Inicialmente relacionados à qualidade e precisão, os dados hoje ganham volume e importância nas mais diversas áreas e aplicações. Mas, é claro, as conversões continuam sendo objetivo sine qua non.
Como suporte para possibilitar esse cenário, tem se popularizado o uso da cultura de data-driven marketing, que possibilita esse marketing orientado a dados como forma de ser mais assertivo na busca por clientes e proposição de soluções.
Formou-se então um elo entre Marketing e Tecnologia que, de fato, não tem mais volta. A comunhão entre as áreas permite que sejam implantadas ferramentas e soluções tecnológicas eficientes na captura das informações e que posteriormente possibilitem a análise e refinamento por parte da comunicação. Não é mais um pensamento isolado sobre determinada rede social, por exemplo, e sim, um processo de automação, que potencializa e otimiza o trabalho na área.
Para se ter ideia do potencial dessa cultura, uma das maiores empresas do ramo de tecnologia do mundo, a IBM, estima que neste ano mais de 75% das empresas já irão utilizar essa metodologia para criar soluções inteligentes de mercado. Com o cenário desenhando cada vez mais digital em decorrência da pandemia é nítido o suporte que o Data-Driven Marketing fornece para os negócios.
Com a ampliação de ferramentas e plataformas, o profissional da área de Marketing tem a possibilidade de cruzar as informações, ultrapassando a base de medir apenas um indicador como o custo por clique ou as taxas de rejeição no site. Esse talvez seja o primeiro passo no entendimento do comportamento dos usuários, o que leva a um aperfeiçoamento desse relacionamento.
- Segmentação de público – identificação rápida dos principais pontos de atuação a partir de dados de geolocalização;
- Otimização da experiência do cliente – de maneira rápida é possível identificar o comportamento e as necessidades dos seus usuários para ajustar as campanhas e atender as demandas;
- Cruzamento de informações – O Google, por exemplo, oferece uma funcionalidade na qual os usuários podem fazer o upload de dados do cliente e, em seguida, segmentar os anúncios de exibição e de pesquisa com base nos dados carregados (first-party) e dados do Google (third-party).
Embora os algoritmos garantam essa agilidade e apresentem informações empíricas sobre o processo de forma global, é comum que detalhes relevantes sejam ignorados se o acompanhamento dos profissionais não for bem alinhado. Para isso, apesar de todo suporte e tecnologia, não há segredo: é preciso sinergia da equipe e a busca pelo constante aperfeiçoamento.