Empreendedores, profissionais de Marketing e Executivos de vendas atuantes em organizações dos mais diversos formatos e tamanhos provavelmente concordam que problemas são uma espécie de commodity. Em alguns casos, os problemas cotidianos são como um tipo de combustível que proporciona o desempenho de atividades até seu esgotamento. É o velho ditado do “matar um leão por dia”. Porém, alguns problemas não são tão benignos assim e se apresentam, por vezes, de maneira bastante própria e intrínseca aos processos e cultura empresarial.
A identificação e diagnóstico de dores empresariais ainda é um processo que se baseia largamente em performance analítica humana. Para tanto, é de extrema importância ter indicadores solidificados que permitam a análise clara e sem ruídos dos elementos que estão sendo mensurados.
Em grande parte das situações, empresas acabam decidindo por buscar auxílio externo e especializado para lidar com determinadas dores. Entra em cena, então, a atuação da consultoria. O papel de um consultor, em um cenário como esse, é o de compreender a cultura organizacional, conhecer atores-chaves e buscar uma convivência colaborativa para que, todos juntos, possam entender o problema e conceber ideias inovadoras que possam trazer soluções.
Em sua maioria, as dores empresariais costumam ser processuais. Isso significa que o surgimento de problemas ocorre pela execução ineficiente de processos internos ou por uma necessidade ainda não diagnosticada de atualização de tais processos. O trabalho a ser realizado, então, é compreender os processos e, em conjunto com uma equipe interna, buscar desenhar correções ou, até mesmo, REdesenhar o processo como um todo. A proximidade com a equipe interna é vital para que não se perca o foco das necessidades que estão sendo atendidas e nem dos objetivos estratégicos da empresa. Há, ainda, a vantagem de se poder contar com a experiência e convívio desta equipe com a própria empresa: a vivência organizacional permite insights e possibilita uma relação de simbiose com novas ideias.
Em seu livro “BOLD: oportunidades exponenciais”, Peter Diamandis e Steven Kotler falam sobre, entre outras coisas, o avanço exponencial da tecnologia e sobre como ideias possuem potencial similar, ao menos na concepção de que a construção de ideias inovadoras costuma acontecer a partir de uma colaboração cumulativa. Nem sempre tal colaboração ocorre na mesma direção, contudo, uma vez que uma ideia já em voga no mercado pode ser ajustada por outra pessoa e direcionada em outro caminho. Porém, em um contexto de construção processual, pensar colaborativamente significa colocar ideias na mesa para gerar a possibilidade de que outro membro possa trabalhar em cima da ideia original e contribuir com melhorias e correções.
Soluções tecnológicas podem ser empregadas durante o processo e são formas ágeis de se identificar problemas de maneira visual e assertiva, permitindo que ideias geradas sejam confrontadas com o resultado de análise de dados e de cenários organizacionais. Ganha-se, assim, velocidade na testagem de ideias e se possibilita atuar de acordo com a máxima do “errar muito e errar rápido”.
Por fim, o diagnóstico e tratamento de dores organizacionais se mostram enquanto oportunidades em si próprios, uma vez que contêm um enorme potencial inovador. Abrir espaço para convergência de ideias e para novas formas de se executar velhos processos é algo positivo para o redesenho desses mesmos processos e, ainda, para a criação de uma cultura de inovação dentro de sua empresa.
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