Em meio às técnicas para análise de situações internas e externas estão os sistemas de BI (Business Intelligence). Eles são ferramentas poderosas para reunir informações, realizar cruzamentos e visualizar métricas de interesse estratégico para a empresa.
A importância de uma constante observação das transformações de mercado é inegável para as empresas dos mais variados portes. É através dessa observação - tanto de aspectos internos quanto externos - que as organizações conseguem compreender seu presente e delinear as ações para o futuro.
O que são sistemas de BI?
Antes de tudo, é importante compreender que o BI é um processo. Ele se trata da gestão e organização da informação dentro de uma empresa para a tomada mais efetiva de decisões. Esse processo passa por quatro etapas: Coleta de Dados, Análise de Dados, Visualização de Dados e Tomada de Decisão.
Os sistemas (ou ferramentas) de BI, por sua vez, são as plataformas pelas quais a Análise e Visualização dos dados ocorrem. Tratam-se, em sua maioria, de softwares desenvolvidos para apresentar dados de maneira intuitiva e baseada em Estatística.
Esses softwares vêm mostrando intensa evolução no decorrer dos anos, uma vez que as necessidades estratégicas das empresas se tornaram muito mais urgentes e específicas. Na sequência, faremos um breve apanhado para demonstrar essa evolução.
Sistemas de BI através dos tempos
A primeira menção ao termo “Business Intelligence” ocorreu em 1950, quando Hans Peter Luhn escreveu um artigo intitulado “A Business Intelligence System”. Esse artigo abordava, por exemplo, a necessidade de se obter dados através de métodos de automação.
Já entre as décadas de 60 e 70 surgiram os DSS (Decision Support System - ou Sistemas de Suporte à Decisão). Gorry e Scott Morton os definiram como “sistemas computadorizados interativos, que ajudam os tomadores de decisões a utilizar dados e modelos para solucionar problemas não estruturados”.
O surgimento dos ERPs (Enterprise Resource Planning - ou Planejamento de Recursos Empresariais), na década de 80, revolucionou a maneira de se pensar informação estratégica dentro das organizações. Enquanto as ferramentas anteriores pensavam em necessidades de setores específicos, os ERPs introduziram a ideia de aplicar um olhar holístico, voltado para todos os setores da empresa.
A popularização do termo BI
Conforme a evolução da metodologia e das ferramentas ia acontecendo, empresas e estudiosos do tema foram expandindo suas aplicações e sua compreensão. Em 1989, Howard Dresner popularizou uma nova definição, que aponta o BI como:
“...um conjunto de aplicativos, tecnologias e processos para coletar, armazenar, acessar e analisar dados, auxiliando e melhorando a tomada de decisões”.
O estabelecimento dessa metodologia e sua constante adaptação às necessidades estratégicas das empresas permite que sua evolução prossiga ininterruptamente. Hoje, com o domínio do desenvolvimento de softwares e novas tecnologias de integração, vemos as ferramentas atingindo patamares cada vez mais elevados de excelência e relevância.
Embora os líderes de mercado sejam o Microsoft PowerBI, o Tableau e o Qlik, é possível encontrar diversos players em ascensão e com atuações diversificadas. A versatilidade das novas ferramentas, ainda, permite horizontalizar seu uso nos setores das empresas, o que torna a experiência de utilização mais intuitiva e personalizada.
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