Em tempos de tecnologias e automações no contato com clientes, é imprescindível ter em mente a relação dos aspectos humanos envolvidos na Inteligência Emocional e no Marketing.
Porém, quais são esses aspectos? A atenção que os estudos mercadológicos dão à Psicologia não são mais novidade: campos específicos como Comportamento do Consumidor, por exemplo, utilizam-se de conceitos da Psicologia para buscar compreender o que motiva as pessoas a determinadas atitudes.
Nesse sentido, um dos conceitos mais utilizados nas últimas décadas é o de Inteligência Múltiplas, proposto por Howard Gardner na década de 1980. Essa teoria traz a noção de que a inteligência humana não se trata de uma capacidade cognitiva única mas, sim, da manifestação de diferentes capacidades.
Tais capacidades - as chamadas inteligências múltiplas - estão presentes em todas as pessoas, porém em diferentes níveis. Elas são divididas em oito áreas: Linguística, Musical, Lógica/Matemática, Visual/Espacial, Corporal/Cinestésica, Interpessoal, Intrapessoal e Naturalista.
E a Inteligência Emocional?
Já na década de 1990, o psicólogo e jornalista Daniel Goleman publicou o livro “Inteligência Emocional”, onde propõe esse conceito enquanto a capacidade que o indivíduo tem de identificar seus próprios sentimentos e os dos outros, de se motivar e de gerir bem suas emoções.
A Inteligência Emocional possui cinco pilares que visam não somente mostrar o caminho rumo a essa inteligência, mas também ajudar a compreender como ela funciona:
A Inteligência Emocional no Contato com Clientes
Aplicar os conceitos de Goleman é uma ótima forma de criar estratégias de Marketing e refletir a maneira pela qual seus clientes se relacionam com sua marca. E isso pode ser feito através da aplicação simples dos cinco pilares. Veja abaixo:
Pilar 1: a partir do conhecimento profundo de sua marca, do que ela oferece e da maneira como ela é percebida no mercado, é possível planejar ações que sustentem ou alterem essa percepção.
Pilar 2: entender que o público se envolve emocionalmente com marcas e que a forma com a qual a marca se apresenta impacta esse envolvimento é vital. Por isso, é importante buscar um contato natural, sincero e não-invasivo.
Pilar 3: mostrar ao público a motivação da marca e o interesse real em resolver um problema certamente ajuda no envolvimento.
Pilar 4: o contato com o cliente não pode ser apenas uma maneira de empurrar os interesses da marca mas, sim, de estabelecer relacionamento e entender as necessidades do público.
Pilar 5: finalmente, é imperativo desenvolver o contato da forma mais humana possível, demonstrando autenticidade e interesse.
Em uma era definida pelos avanços tecnológicos e as facilidades que vêm por causa deles, é ainda mais importante ter em mente a dimensão humana e emocional nas tomadas de decisão. As empresas que melhor praticam sua própria Inteligência Emocional são aquelas que estão criando relações duradouras com seus clientes e se perpetuando no mercado.
Quer conhecer formas inovadoras e tecnológicas de estabelecer relações duradouras com seu público? Entre em contato para uma consultoria focada em fazer sua empresa realizar mais!