COMO CONHECER O CLIENTE OU USUÁRIO?
A compreensão das necessidades do usuário precisa sempre ser um guia que leve a equipe na direção da melhor proposta de valor (solução) possível. Mais do que realizar desejos do cliente, a prática leva a resultados mais efetivos e consistentes na conquista e manutenção da carteira de cliente.
Dentro da grande área do Design, a subárea transversal que se preocupa com essas questões é o UX, ou Experiência do Usuário (User Experience, em inglês). O profissional ou as técnicas essa área são o responsáveis por pensar não apenas em questões de ordem visual, mas também na usabilidade do produto - seja ele um sistema, um aplicativo ou um dashboard estratégico - e na melhor forma de tornar a experiência agradável, intuitiva e certeira para o usuário final.
As ferramentas à disposição desse profissional são numerosas e têm perfil muito mais voltado para o planejamento e as pesquisas necessárias para se garantir um resultado eficiente. Assim, o Designer UX vai pensar em desenvolvimento de mapas de stakeholders, taxonomias e storytelling, apenas para citar algumas dessas ferramentas.
Neste post, porém, vamos nos focar em uma ferramenta em especial: a criação de Personas. Além disso, vamos ver como essa técnica, em algumas situações, pode servir como uma maneira de aprofundar o conhecimento que se tem sobre o usuário e entender melhor suas necessidades.
O QUE SÃO PERSONAS?
Na verdade, o conceito de Personas é já bastante difundido na área de Marketing e no próprio Design. A grosso modo, trata-se de uma ficha com características e particularidades de um usuário ideal para o produto que se está desenvolvendo. A ideia dessa ferramenta é permitir que os desenvolvedores pensem nos atributos do produto a partir da visão do usuário, tendo em mente as necessidades dele e levando em consideração quem ele é.
Existem dois caminhos pelos quais se pode criar as Personas para um projeto. O primeiro, e mais comum, consiste em construir a Persona enquanto o usuário ideal do produto. Em outras palavras, a Persona se torna um representante do público médio que irá utilizar a solução. Alguns aspectos que podem ser pensados e definidos através de pesquisas e análises de dados com inteligência artificial são:
• Nome
• Idade
• Profissão
• Informações demográficas
• Características sociais
• Comportamentos
• Objetivos
• Dores
A PERSONA ESPECÍFICA
Em alguns projetos especiais, é possível definir a Persona de uma forma bem mais objetiva. Principalmente quando se desenvolve soluções digitais estratégicas, como sistemas ou painéis para análise de dados, o usuário final acaba sendo um grupo bem mais específico ou, algumas vezes, até mesmo uma única pessoa.
Nesses casos, o desenvolvimento da Persona se torna um processo de estreitamento de relação com um usuário real e que está ao alcance da equipe de desenvolvimento. Embora ainda seja necessário pesquisar e pensar na Persona em conjunto com as informações obtidas por outras ferramentas do Design Thinking, esse acesso ao usuário final permite, por exemplo, a realização de entrevistas que podem trazer informações valiosas sobre o cotidiano real desse usuário, suas dores e as transformações que a solução trará para esse cotidiano.
A SOLUÇÃO CENTRADA NO USUÁRIO
Os benefícios que a estruturação bem realizada de uma Persona trazem são significativos para o profissional de UX, uma vez que a partir de informações baseadas na realidade do usuário ele poderá pensar em experiência, linguagem e fluxo de informações de maneira assertiva e eficaz, tudo isso orientado a sanar as dores do usuário final.
Por fim, o desenvolvimento das Personas de um projeto se torna muito mais do que uma documentação de pesquisa ou uma formalidade para continuidade do projeto. É uma forma de entender o usuário, suas necessidades e sua identidade para que se possa criar a melhor maneira de interação com ele.
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